Em outubro de 2024, o projeto de lei 104/2015, que proíbe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis e celular na escola (em especial nas salas de aula), foi aprovado pela Câmara dos Deputados e agora segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Essa novidade segue uma tendência mundial. Em 2018, por exemplo, foi aprovada, na França, uma lei que proíbe os smartphones nas escolas com alunos de até 15 anos. O país já havia proibido o uso de celulares dentro das salas de aula.
Entre as principais bases para os argumentos dos defensores dessa medida, está o relatório da Unesco, publicado em 2023 e intitulado “A tecnologia na educação: uma ferramenta a serviço de quem?”.
O relatório destaca que o uso inadequado ou excessivo de celulares em sala de aula pode prejudicar a concentração e o aprendizado dos estudantes.
Dados de 14 países indicam que a simples presença de um smartphone pode distrair os alunos e impactar negativamente seu desempenho acadêmico.
Por outro lado, existem estudos que apontam os benefícios do uso dos celulares nas escolas, como é o caso do estudo intitulado “O uso do celular em sala de aula como ferramenta pedagógica: Benefícios e desafios”, publicado na revista Cadernos de Estudos e Pesquisa na Educação Básica.
A análise traz como principais benefícios da presença dos celulares nas escolas: o acesso à informação, interatividade e engajamento, além do desenvolvimento de competências digitais.
Embora pesquisas específicas sobre a percepção dos estudantes sobre o uso dos celulares na escola sejam ainda escassas, algumas iniciativas já mostram como os alunos tem reagido às novidades sobre o assunto.
Um exemplo disso é o experimento recente conduzido pelo programa “Fantástico” da TV Globo.
Quando questionados sobre o uso dos smartphones, os estudantes reconhecem que o aparelho pode sim interferir no aprendizado, mas também não querem abrir mão daquela checada nas redes sociais, sob a justificativa de comunicação e acesso a informações.
Além disso, uma pesquisa do Instituto Datafolha mostrou que, entre os brasileiros com 16 anos ou mais, 62% são a favor da proibição dos celulares nas escolas, tanto nas salas de aula quanto no recreio.
Embora essa estatística reflita a opinião geral da população, é provável que inclua a perspectiva de estudantes nessa faixa etária.
Esses dados sugerem que, enquanto muitos alunos reconhecem os potenciais prejuízos do uso irrestrito de celulares nas escolas, também valorizam os aspectos positivos que a tecnologia oferece.
Portanto, é essencial que as instituições de ensino considerem essas perspectivas ao elaborar políticas sobre o uso de dispositivos móveis, buscando um equilíbrio que promova tanto a concentração nos estudos quanto o desenvolvimento de habilidades digitais.
O uso de celulares nas escolas é um tema que divide opiniões. Enquanto alguns enxergam esses dispositivos como distrações, outros os veem como ferramentas poderosas de aprendizado e comunicação. Independentemente da posição, uma coisa é certa: a tecnologia já faz parte do dia a dia, e as escolas precisam encontrar maneiras inteligentes de integrá-la na rotina. É aqui que o SuperApp Agenda Edu se destaca como um verdadeiro aliado para a gestão escolar.
Com funcionalidades pensadas para otimizar a comunicação e a organização, o SuperApp transforma os celulares de vilões em ferramentas estratégicas. Em vez de mensagens dispersas por diferentes aplicativos ou informações perdidas em papéis, o SuperApp centraliza tudo em um único lugar.
O SuperApp potencializa a gestão escolar ao oferecer canais de mensagem e de atendimento exclusivos. Isso permite que a escola utilize o celular para estreitar o relacionamento com famílias e alunos, sem abrir mão da organização e da privacidade. Por exemplo, ao criar um canal de tira-dúvidas para pais e responsáveis, a gestão pode reduzir significativamente o número de ligações e atendimentos presenciais, economizando tempo e recursos.
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O engajamento escolar também é potencializado pelo SuperApp, que permite que a escola gerencie atividades de casa e diários escolares de forma simples e muito mais rápida. Além disso, os comunicados são entregues com mais assertividade para as famílias, sem perda de informações ou ruídos de comunicação.
Outro ponto de destaque é que o SuperApp está alinhado às demandas de segurança e privacidade, sendo adequado à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Isso significa que a escola pode utilizar a tecnologia com a tranquilidade de saber que os dados de alunos e famílias estão protegidos.
Em um contexto onde a presença do celular é inevitável, a solução não está em bani-lo completamente, mas em adotá-lo como uma ferramenta para construir pontes. O SuperApp Agenda Edu não apenas facilita a gestão, mas também transforma a relação entre escola, alunos e famílias, modernizando a comunicação e trazendo a tecnologia para o centro de uma gestão mais eficiente.
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